terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A Eneida

A Eneida é um poema feito por Virgílio que retrata como o semideus Enéias , filho de Afrodite , salvou-se da sangrenta guerra de Tróia e fugiu pelo mediterraneo a deriva até chegar na Península Itálica .

Ao fazer o poema , Virgílio tenta superar Homero em busca de fazer um poema melhor que a Ilíada . A primeira parte trás esta ambiçao enquanto a segunda é um poema bélico . Sendo que a história tem doze capítulos torna-se fácil deduzir qual é a primeira parte e qual é a segunda .

É uma escolha mais agradável aos olhos usar os nomes romanos aos deuses ja que trata-se de um poema romano .

Abaixo voces conferem o resumo de cada capítulo e ao lado o link para o poema original .

I

Depois de partir da SicíliaEneias é arrastado por uma tempestade que o faz naufragar. Eneias observa a cidade. Ele que vem de Troia que fora totalmente arrasada e que tem por missão fundar uma nova cidade. É recebido por Dido, rainha de Cartago. Comove-se ao ver os afrescos nas paredes que narram a guerra de Troia. Dido começa a apaixonar-se por Eneias. 
(Clique aqui para ver o capítulo original de Virgílio - tenha um dicionário a mãos)

II

Dido solicita a Eneias que lhe relate a queda da lendária cidade de Troia. Ele conta o célebre episódio do Cavalo de Troia. E conta como se deu a batalha durante a noite. Como o incêndio começou a devorar a cidade. No desespero Eneias decide lutar até morrer. Vênus, sua mãe, aparece e lhe diz: "vai procurar o teu pai, a tua mulher e teu filho e abandona a cidade".
A cidade é tomada pelos gregos. Eneias procura sua mulher, Creusa, gritando pelas ruas à sua procura. Encontra o espectro dela. Com muita ternura o fantasma de Creusa diz-lhe uma profecia: "que ele irá ter muitos infortúnios mas acabará por conseguir fundar uma nova cidade". Eneias consegue fugir com o seu pai às cavalitas e com o seu filho pela mão.
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III

Eneias continua a contar a Dido as suas peripécias para chegar à península Itálica, até aportar em Cartago temporária e acidentalmente. Conta a sua escala na Trácia e em Creta. A chegada a Épiro e à Sicília. Conta também seu encontro com Andrômaca (viúva de Heitor) e como faleceu o seu pai Anquises.
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IV

A rainha Dido, segundo a Eneida de Virgílio, após ouvir a narração do fim de Troia e das viagens e peripécias de Eneias, influenciada por Vênus, deusa do amor e mãe de Eneias, vê-se completamente apaixonada pelo herói. Ela convida os troianos (Eneias e seus companheiros) para uma caçada. No meio de uma tempestade, abrigados em uma caverna, Dido e Eneias se amam (hmmmmmmmmmmmm). Entretanto Júpiter envia Mercúrio a Eneias para lhe lembrar que seu destino é encontrar o Lácio e fundar uma nova cidade que substitua a cidade de Troia destruída e que governe as demais cidades do mundo. Eneias tenta sair de Cartago sem que Dido se aperceba. Sentindo-se abandonada, enganada e vilipendiada, furiosa e ensandecidada pelo amor não retribuído, ela se suicida enquanto partem os navios troianos e Eneias ainda pôde ver a fumaça da pira funérea saindo de seu palácio.
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V

Eneias aporta à Sicília e decide realizar jogos fúnebres em honra de seu pai Anquises. Já se passou um ano desde que este morreu.
(Este capítulo é importante para quem estuda a antropologia dos romanos porque dá indicações de como eles se relacionavam com a morte.)
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VI

Este é um dos episódios mais famosos da Eneida. Depois de Eneias ter partido da Sicília fez escala em Cumas. Nesse local consulta uma sacerdotisa (uma sibila - Antes o termo era empregado como nome próprio e com o tempo passou a ser usado como comum para todas aquelas que servissem a um deus) de Apolo. Ele tem um desejo intenso (em sonhos seu pai o havia conclamado a fazê-lo) de falar uma última vez com seu pai para lhe pedir conselho sobre a viagem. Obtém permissão de descer ao mundo dos mortos (este episódio faz lembrar outras descidas famosas ao mundo dos mortos: o episódio de Orfeu e Eurídice, a nekya de Odisseu, no canto XI da Odisseia. No mundo dos mortos vê vários espectros. Um deles o de Dido que, ladeada por seu primeiro esposo, não lhe responde.
O seu pai Anquises dá-lhe importantes informações sobre a sua viagem e faz uma longa profecia sobre o futuro glorioso de Roma.
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VII

(Latium (Lácio), província romana onde Roma se situará)
Latino, rei do Lácio, recebe Eneias e oferece-lhe a mão de sua filha única, Lavínia, herdeira do trono. Turno, que estava apaixonado por ela, opõe-se.
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VIII

O canto VIII começa com o rio Tibre a falar com Eneias, que lhe diz que deverá fazer aliança com Evandro e o seu povo. Eneias e os troianos são recebidos por Evandro com um banquete de consagração a Hércules, Evandro conta a história do monstro Caco. Evandro leva Eneias a uma visita guiada, mostrando-lhe a cidade. Vénus suplica armas a Vulcano, seu marido. Vulcano forja então o escudo de Eneias (remetendo-nos para o episódio do escudo de Aquiles, da Ilíada de Homero). Um relâmpago dá o sinal das armas de Eneias. Palante, filho de Evandro vai então para a guerra com Eneias. Evandro suplica aos deuses que não permitam que o seu filho morra. Vénus leva as armas a Eneias. É-nos dada a descrição do escudo de Eneias, e o troiano aparece como vencedor da batalha de Áccio.
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IX

Eclode a guerra. Turno ataca os acampamentos de Enéias e dois jovens troianos, Niso e Euríalo, têm oportunidade de mostrar seu valor, embora encontrando a morte. A mãe de Euríalo se lamenta (excerto 23). A guerra prossegue.
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X

Júpiter convoca um concílio dos deuses. Aquando do retorno de Eneias, há uma batalha sangrenta. Turno mata Palante.
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XI

Faz-se uma trégua para que se enterrem os mortos; realiza-se o funeral de Palante (excerto 24); cogita-se numa proposta de paz; os exércitos inimigos, todavia, se defrontam. A carnificina é terrível e morre Camila, rainha dos volscos, aliada de Turno.
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XII

Turno desafia Eneias para um combate singular. Os termos são aceites, mas Juturna provoca um tumulto entre os latinos, e Eneias é ferido. Vénus o cura de forma milagrosa, e Turno é forçado a duelar; o poema conclui com a morte deste.
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