sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Esopo


Esopo (em grego Αἴσωπος, transl. Aisōpos) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Malgrado sua existência permaneça incerta e nenhuma obra tenha sobrevivido aos dias de hoje, muitos contos lhe foram atribuídos através dos séculos e se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas.
As fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine
Fabulista grego do século VI a.C.. O local de seu nascimento é incerto — todas clamam a honra. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico.
A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, em 325 a.C..
Esopo teria sido um empregado, que foi libertado pela sua deusa-mãe Atena, que ficou encantada com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu a Britânia, a Austrália, ao Oriente, ao Saara. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa.
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...