Na sua juventude, Pátroclo matou covardemente um amigo seu, Clisônimo, durante um jogo de astrágalos (ossos usados de forma semelhante aos dados). O seu pai teve, então, de se exilar com ele para fugir à punição. Obtiveram refúgio na corte do rei Peleu, pai de Aquiles. O rei enviou os dois jovens para a floresta, onde foram educados em várias artes, especialmente a medicina, por Quíron, o sábio rei dos centauros.
Pátroclo lutou com os gregos, ao lado de Aquiles, durante a Guerra de Troia. Lá, matou Sarpédon (um filho de Zeus), Cébrion (condutor do carro de Heitor), entre outros troianos de menor destaque. Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa com Agamemnon, Pátroclo, envergando furtivamente a armadura de Aquiles é morto por engano por Heitor e Euforbo que pensavam se tratar do próprio Aquiles em pessoa. Depois de resgatar o corpo do amigo, cujo corpo fora protegido no campo de batalha por Menelau e Ájax, Aquiles recusa-se durante algum tempo a sepultá-lo, mas é convencido quando uma aparição de Pátroclo lhe suplica a cremação, de forma a que a sua alma possa ser admitida no Hades. Aquiles inicia, então, as cerimônias fúnebres onde durante as quais sacrificava cavalos, cães, e doze troianos cativos antes de colocar o corpo de Pátroclo na pira crematória.
Aquiles organiza, em seguida, uma competição de atletismo em honra do morto, que incluía uma corrida de carros (vencida por Diomedes), pugilismo (onde o vencedor é Epeu), uma corrida a pé (vencida por Ulisses), lançamento de disco (onde Polipetes vence Epeu), e um concurso de arco (vencido por Pentesileia, o que foi uma surpresa, pois era uma amazona, logo, mulher), e lançamento de dardo (vencido por Agamemnon). Os jogos são descritos no livro 23 da Ilíada, e consiste numa das primeiras referências ao desporto em documentos da antiga Grécia.
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