sábado, 26 de janeiro de 2013

Mitra

 

Mitra pertence às mitologias persa, indiana e greco-romana. Na Índia e Pérsia representava a luz (deus solar). Representava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de "Sol Vencedor".
Existem referências a Mitra e a Varuna de 1400 a.C., como deuses de Mitanni, no norte da Mesopotâmia.
Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos, o deus Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatriz; Mitra é por isso denominado de petra natus).
Segundo Heródoto, Mitra era a deusa Afrodite Urânia, trazida pelos assírios com o nome Mylitta e pelos árabes com o nome Alitta. Mitra, assim como os demais deuses persas, não tinha imagens, templos ou altares, porque, diferentemente dos gregos, os persas acreditavam que os deuses tinham uma natureza diferente da dos homens.
O culto de Mitra chegou à Europa onde se manteve até o século III. Em Roma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império.
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mitras que matava o touro sacrificial.
Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antiguidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro.
O mitraísmo entrou em decadência a partir da adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano.
A principal razão para a decadência do mitraísmo frente ao cristianismo, foi o mitraísmo não ser tão inclusivo quanto a religião cristã. O culto a Mitra era permitido apenas aos homens, e ainda assim apenas aos homens iniciados em um ritual que acontecia somente em algumas épocas do ano.
O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia a ele a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e responder: "Mitra é minha única coroa".


 Ligações com o cristianismo
O culto a Mitra passou por diversas transformações difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão.
Sua primeira menção é de aproximadamente 1400 a.C. onde é descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V a.C. passou a integrar o panteão do Zoroastrismo Persa, a princípio como senhor dos elementos e depois sob a forma definitiva do deus solar.
Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo Helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a mitra no mitraísmo.
A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria) e nos cultos helenísticos mitra passou a ser um deus do bem criador da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da matéria.
O culto era celebrado em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue brotava a vida, propiciando a imortalidade.
Com a adoção do cristianismo como religião oficial do império romano, o mitrianismo foi embutido sendo Mitra o Messias Romano dando alusão a Jesus Cristo.

Escrito por, filho de Atena

6 comentários:

  1. Igor, se vc for copiar algo de algum site , pelo menos tire os links redirecionantes . Principalmente em relação à wikipédia .

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  2. Tudo bem!
    Estava pensando(como todo filho de atena), em criar uma página dos doze olimpianos 2.0 no facebook e uma conta no twitter.
    Para divugar nossa publicações para outras pessoas, alem disso e uma ótima maneita de conseguir novos visitantes e seguidores.
    O que você acha?
    :)

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  3. Até q pode ser uma boa ideia , mas eh melhor esperar o blog ser mais popularizado ( não q ele nao seja ) . Eh melhor nao metermos os pés pelas mãos ...

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  4. ok, podemos esperar, a e obrigado por me chamar atenção eu sou inesperiente nessa coissa de blogger!!!!

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  5. Qdo chegarmos a uma definida quantidade de acessos diarios entao eu deixo vc criar a pagina do blog nas redes sociais ... ok ?

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